domingo, 4 de outubro de 2009

O QUE É RENASCIMENTO CULTURAL

Renascimento é o nome que se dá a um grande movimento de mudanças culturais, que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana, ou seja, da cultura clássica. Esse momento é considerado como um importante período de transição envolvendo as estruturas feudo capitalistas. As bases desse movimento eram proporcionadas por uma corrente filosófica reinante, o humanismo, que descartava a escolástica medieval, até então predominante, e propunha o retorno às virtudes da antiguidade.

ATIVIDADE PROPOSTA

Após um estudo detalhado sobre o renascimento cultural europeu, foi proposto aos alunos:
  • Escolher um artista, escritor ou pensador renascentista e uma de suas obras que mais lhe chamou atenção;
  • Fazer uma pesquisa sobre o autor e obra escolhida;
  • Realizar a releitura a partir das seguintes instruções: refazer esta pintura com características e técnicas voltadas para o que você entende por beleza, cor, pintura, arte, na atualidade. Se escolher uma obra literária, reescreva-a colocando contextos e aspetos da vida atual.

Segue no intem - releitura de obras renascentistas - alguns dos trabalhos selecionados pela turma para postagem aqui no blog.

RELEITURAS DE OBRAS RENASCENTISTAS

Releitura realizada pelo aluno: Antônio Sobrinho Campolinna Martins
Obra original: Monalisa
Autor: Leonardo di ser Piero da Vinci


Releitura realizada pelo aluno: Renato Schafer
Obra original: A Bicicleta
Autor: Leonardo di ser Piero da Vinci

Releitura realizada pelo aluno: Carlo Domenico
Obra original: Homem Vitruviano
Autor: Leonardo di ser Piero da Vinci



Releitura realizada pelos alunos: Ismael Ferreira e DiegoPaiva
Obra original: Monalisa
Autor: Leonardo di ser Piero da Vinci

Releitura realizada pelas alunas: Letícia e Paula
Obra original: Monalisa
Autor: Leonardo di ser Piero da Vinci



Releitura realizada pelo aluno: Víctor Braga
Obra original: Homem Vitruviano
Autor: Leonardo di ser Piero da Vinci


domingo, 28 de junho de 2009

IGREJA E PODER NA IDADE MÉDIA

FIQUE DE OLHO...
Por: Elizandra Coutinho
A forte religiosidade foi uma das principais características da cultura medieval. A sociedade no contexto da Idade Média tinha em Deus o centro de suas preocupações. A Igreja Católica apresentava-se como intermediária entre Deus e os homens. Gozava, portanto de grande poder e prestígio: influenciava nas decisões políticas dos reinos, interferia na elaboração das leis e estabelecia padrões de comportamento moral para toda sociedade.
Como religião única e oficial e como forma de manter seu poder a Igreja Católica não permitia opiniões e posições contrárias aos seus dogmas considerados verdades incontestáveis. Aqueles que desrespeitavam ou questionavam as decisões da Igreja eram perseguidos e punidos. Na Idade Média, a Igreja Católica criou o Tribunal do Santo Ofício, chamado também de Tribunal de Inquisição para combater todos os contrários à religião católica, considerados hereges. A inquisição prendeu, torturou e mandou para a fogueira milhares de pessoas que não seguiam às ordens da Igreja.
Por outro lado, alguns integrantes da Igreja Católica foram extremamente importantes para a preservação da cultura. Os monges copistas, por exemplo, dedicaram-se a copiar e guardar os conhecimentos das civilizações antigas, principalmente dos gregos. Graças aos monges, esta cultura se preservou, sendo retomada na época do renascimento cultural. Enquanto parte do alto clero (bispos, arcebispos e cardeais) preocupavam-se com as questões políticas e econômicas, muitos integrantes da Igreja Católica colocavam em prática os fundamentos do cristianismo. Os monges franciscanos, por exemplo, deixaram de lado a vida material para dedicarem-se aos pobres.
A cultura na Idade Média foi então, muito influenciada pela religião católica. As pinturas, esculturas e livros eram marcados pela temática religiosa. Os vitrais das igrejas traziam cenas bíblicas, pois era uma forma didática e visual de transmitir o evangelho para uma população quase toda formada por analfabetos. Outra forma de transmitir as informações e conhecimentos religiosos foi à música. Um instrumento simples e interessante que atraiu muitos fiéis.

ATIVIDADE PROPOSTA

Foi proposto aos alunos que representassem a relação de poder entre a Igreja e a sociedade durante a Idade Média a partir de uma história em quadrinhos. Os trabalhos foram apresentados à turma que elegeram os cinco que mais gostaram para postagem no blog. Segue abaixo os trabalhos selecionados:

História produzida pelo aluno: Carlo Domenico Longo de Lemos
História produzida pelo aluno: Caio Rossini Abud
História produzida pelo aluno: Antônio Sobrinho Campolinna Martins
História produzida pelo aluno: Mateus Nascimento Neves Novaes
História produzida pelo aluno: Tomás Civinelli Tornel da Silveira

segunda-feira, 11 de maio de 2009

IDADE MÉDIA - O FEUDALISMO



Fique de olho...

Por: Elizandra Coutinho Marucci

As invasões bárbaras nas regiões antes ocupadas pelo Império Romano do Ocidente trouxeram para Europa um novo cenário político, econômico e social. Essa nova realidade significou o fim da Idade Antiga e deu início a um período denominado pelos historiadores de Idade Média, que se instaurou no fim do século IX e permaneceu até meados do século XIV.
Entre as mudanças ocorridas destaca-se a formação de inúmeros novos reinos que foram estruturados por diversas propriedades rurais denominadas feudos. Os feudos consistiam-se em grandes "fazendas" que pertenciam, pelo menos figuramente, ao rei. Mas, que eram comandadas pelos senhores feudais, nobres escolhidos pelos reis que em troca das terras recebidas juravam-lhe lealdade e tinham a missão de fazer daquela "fazenda" uma propriedade produtiva. Essa mesma relação era estabelecida entre as pessoas escolhidas pelos senhores feudais para trabalharem nas terras que haviam recebido do rei- os chamados servos.
Dessa forma, o senhor feudal devia obediência ao rei, mas tinha autonomia sobre suas terras, que produzia tudo o que era necessário à sobrevivência de seus habitantes. Já os servos deviam obediência aos senhores feudais, uma vez que em troca de um pequeno pedaço de terra chamado "tenência", onde moravam e tiravam seu sustento através da agricultura e da criação de animais, pagavam uma série de impostos. Dentre os impostos que pagavam existia: a "talha" que consistia na entrega de uma porcentagem do que produziam ao senhor feudal; a "corvéia" que era o trabalho obrigatório nas terras exclusivas do senhor feudal ;e as "banalidades" que consistiam no pagamento pelo uso de instrumentos de trabalho e das áreas de dependência comuns como o moinho, as pontes, os celeiros, etc.
O feudo estava, portanto dividido em unidades, marcadas pelos diferentes grupos e as funções que exerciam. O feudo senhoril era de uso exclusivo do senhor feudal e da sua família, assim como, da guarda pessoal do feudo, composta por cavaleiros. Nesta parte ficava o castelo e as terras de plantio do senhor feudal. O feudo servil era composto por vários lotes de terras entregues aos servos, onde moravam e realizavam suas plantações. Já o feudo comunal, era formado por bosques e pastos usados tanto pelos servos como pelo senhor feudal. As estruturas físicas dos feudos acompanhavam assim, a divisão social marcada pela relação suseranos e vassalos.

ATIVIDADE PROPOSTA

Após o estudo detalhado sobre o início da Idade Média e a formação do Feudalismo europeu, foi proposto aos alunos que realizassem um desenho ilustrando a estrutura física de um feudo.
Os desenhos foram realizados e avaliados individualmente. Para postagem no blog foi realizada uma eleição entre os próprios alunos, onde estes elegeram os desenhos que melhor representavam o conteúdo trabalhado.
Segue no menu "A estrutura física de um feudo", os desenhos selecionados e seus respectivos autores.